Você sabia

A REFLEXOLOGIA NO MUNDO

42 mulheres (de 20 a 60 anos) participaram de um estudo para determinar o impacto da reflexologia na constipação crônica e o número de dias entre as evacuações foi reduzido de 4.4  para 1.8 (FDZ- Danish Reflexology Association, 1992).

32 casos de diabetes tipo 2 foram aleatoriamente divididos em dois grupos. Um recebeu tratamento convencional com hipoglicêmico e reflexologia; o outro, apenas o agente hipoglicêmico. Após 30 dias de tratamento diário, o grupo de reflexologia apresentou diminuição do nível de glicose no sangue, agrupamento de plaquetas, duração e outros fatores; o grupo tratado apenas com o fármaco não apresentou nenhuma mudança significativa. (First Teaching Hospital, Beijing Medical University, China, 1993).

De 220 pacientes de dores de cabeça (enxaqueca ou tensão) como problema primário, que foram tratados por 78 reflexologistas num período de três meses, 16% relataram que se sentiam curados, 65%  disseram que a reflexologia os ajudou, e 18% não constataram alteração. (National Board of Health Council, Dinamarca, 1995).

De 50 mulheres (de 20 a 51 anos) com dismenorreia, histeromioma, inflamação pélvica, cistos e caroços, endometriose, distúrbios da menstruação, infertilidade e cisto de ovário foram tratadas com reflexoterapia em períodos de dez sessões por dois anos, 84% declararam que seus sintomas desapareceram totalmente e 16% que eles foram eliminados em grande parte. (Beijing International Reflexology Conference, China, 1996).

Fonte: Louise Keet – A Bíblia da Reflexologia – Ed. Cultrix


A REFLEXOLOGIA NO BRASIL

NOTÍCIAS

Matéria de O DIÁRIO DE SÃO PAULO de 01.set.2003
REFLEXOLOGIA  TRATA  GESTANTE  HIPERTENSA

“As gestantes que sofrem de hipertensão arterial têm agora uma nova arma, bastante relaxante, para tratar o problema conhecido como eclâmpsia. Pesquisa inédita realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), demonstrou que a Reflexologia (pressão terapêutica feita nas mãos e nos pés) é capaz de controlar a hipertensão e melhorar as condições de nascimento do bebê. De acordo com a autora do trabalho, a enfermeira obstetra e reflexologista, *Rosemeire Sartori de Albuquerque, a técnica não procura substituir o tratamento convencional da eclâmpsia. A Reflexoterapia é uma terapia complementar bastante eficaz que também pode ser usada por gestantes sem o problema (eclâmpsia),” afirma. A eclâmpsia é responsável por 48% das mortes maternas no país. De acordo com o obstetra Abner Lobão, coordenador do Ambulatório de Pré-Natal Personalizado da Unifesp, a doença é caracterizada por pressão arterial elevada que geralmente ocorre na última metade da gravidez. “O problema também é acompanhado de edema (extremidades inchadas) e proteinúria (perda de proteina por meio da urina)” acrescenta a enfermeira.

Rosemeire avaliou 60 gestantes já com pré-eclâmpsia (grau mais leve da doença), divididas em dois grupos, sendo um grupo de controle (as mulheres eram apenas acompanhadas), e um experimental ( as grávidas passaram por várias sessões de Reflexologia). “As grávidas que receberam o tratamento da Reflexologia apresentaram uma redução significativa da pressão, passando de 14 por 9 para 12 por 8”, conta Rosemeire. O inchaço e a dor nas costas também diminuiram no grupo experimental.

“Com relação ao nível da proteinúria, houve redução, mas não muito significativa, já que as gestantes estavam com um nível baixo de eclâmpsia”, diz Rosemeire. Outro dado que chamou a atenção da pesquisadora foi o teste de Apgar que avalia as funções vitais da criança no primeiro e no quinto minuto de vida (o índice varia de 1 a 10). “Os bebês das gestantes que tiveram Reflexologia, tiveram melhores condições de nascimento”, lembra Rosemeire. Neste grupo o índice de Apgar dos bebês variou de 7 a 10, enquanto que no grupo de controle a taxa não passou de 7. O efeito da Reflexologia é atribuído à liberação de substâncias capazes de equilibrar o funcionamento do organismo. “Isso acontece porque o especialista toca e faz pressão no ponto correto do pé. A técnica estimula o reflexo de todo o organismo, tornando a pessoa mais equilibrada física e emocionalmente”, conclui Rosemeire. Vale lembrar que esse efeito não acontece com qualquer “massagem” feita no pé. “É uma técnica bastante precisa”, finaliza.

*Rosimeire Sartori de Albuquerque possui Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina(2003).

Matéria do Jornal “Diário de São Paulo” – de 01.Set.2003
REFLEXOLOGIA   REDUZ   EFEITO   DA   QUIMIOTERAPIA

Apesar das poucas pesquisas no Brasil sobre Reflexologia, o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo reconheceu a técnica como uma especialidade desses profissionais. “A técnica é encarada como uma terapia complementar. Não podemos dizer que esse tratamento cura, pois não há estudos científicos comprovando esta teoria”, afirma a Reflexologista Rosemeire Sartori de Albuquerque.

De acordo com a especialista, a oncologia é uma das áreas da medicina que mais usam a técnica. Os pacientes com câncer relatam redução dos efeitos colaterais da quimio e radioterapia.

A Reflexologia é uma ciência que nasceu na China, há cerca de 5 mil anos antes de Cristo. O documento que descreve a prática deste método foi encontrado em escavações no Egito. Os arqueólogos localizaram um pictograma produzido em torno de 2.500 anos antes de Cristo, na tumba do médico egípcio Ankmahor. No Brasil, a técnica chegou na década de 90.

O método é bastante semelhante à acupuntura, pois também baseia-se na terapia energética (as linhas de energia ligam as mãos e os pés a diversas partes do corpo, permitindo que todo o organismo seja tratado). A grande diferença está na ausência das agulhas e no uso dos pés. As mãos também são usadas, mas com menor intensidade.

*Rosimeire Sartori de Albuquerque possui Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina(2003).